é preciso
perder o medo
de errar.
Entretanto,
a perda desse medo
não depende só
da própria pessoa.
O erro nos induz a buscar formas de evitá-lo numa próxima vez. Isto nos leva a mais chances de acertar porque nos faz evoluir. O erro nos faz tentar criar planos melhores para chegar ao acerto. Essa busca de novos planos nos faz desenvolver nossa própria capacidade criativa, e é aí que existe a chave para a capacidade de evolução da humanidade. Entretanto, o maior erro que se comete ao pensar sobre a criatividade de uma pessoa é achar que ela surge na pessoa como algo proveniente apenas dela mesma.
Erro crasso. A criatividade é proveniente de um contexto extremamente social do desenvolvimento humano. Ela é produzida através da interação entre os pensamentos de uma pessoa, porém influenciada fortemente por um contexto sócio-cultural que traz como efeito a capacidade de cada indivíduo construir e reconstruir transformando a vida. O grande problema é que a vida pode ser transformada para melhor ou para pior. Para ser transformada para melhor, cada pessoa tem que desenvolver melhor sua própria capacidade criativa e ajudar a desenvolver melhor as capacidades criativas de outras pessoas.
Não há uma definição única, exata, para a palavra "criatividade", mas é evidente que ela provém e se desenvolve por meio de processos de mudanças, de desenvolvimento, de evolução, de organização da vida pessoal e social - até porque uma vida não existe sem a outra. Raramente a própria pessoa percebe isto, mas frequentemente, desde a infância, ela aprende e se habitua a manipular símbolos ou fatores internos e externos para obter ou realizar algo incomum, algo que atraia as atenções das outras pessoas. Quem pretende sobreviver precisa de uma profissão, e quem escolhe uma profissão precisa sempre inovar, criar profissionalmente algo que nenhum profissional do mesmo ramo já tenha criado antes, ou pelo menos inovar o que já foi criado. Temos aí, como exemplos, os smartphones, que alguém criou a partir da ideia que gerou o telefone celular, que veio da ideia de quem inventou o telefone, e assim por diante.
Esses exemplos são confirmações de que o pensamento criativo é, ao mesmo tempo, autônomo e influenciado e dirigido para a obtenção de novas formas baseadas no que já foi feito antes. Outros exemplos disto: Dizem que o brasileiro Alberto Santos Dumont inventou o avião, mas antes dele ter construído seu famoso "14 Bis" em 1906, mas antes disto (em 1903) a verdadeiramente primeira máquina voadora mais pesada que o ar, construída pelos irmãos norte-americanos Wilbur e Orville Wright efetuou um voo motorizado e controlado. Ou seja: a criatividade de Santos Dumont para conceber o 14 Bis surgiu a partir da criação dos irmãos Wright, que veio a partir da criação de outros veículos voadores - os dirigíveis - que já existiam.
A criatividade é, portanto, algo que causa o surgimento de alguma coisa única e original, mesmo quando é baseada em algo que já criado anteriormente. Ela traz como resultado tanto algo absolutamente novo como algo que venha a preencher lacunas e trazer melhorias para o que já existe. Por isto existe a expressão "processo criativo", que é o processo que transforma um produto já existente em um novo produto ou um novo sistema de trabalho que advém da necessidade de mudanças no sistema já existente. Um novo produto ou um novo sistema de trabalho são considerados como "criativos" na medida em que se revelam como úteis e mais apropriados para suas finalidades. Todo ser humano tem muitas capacidades criativas, o que nos faz crer que a criatividade está relacionada aos talentos.
Os talentos representam o que há de mais importante quanto ao potencial criativo. São eles que geram a capacidade do ser humano produzir, transformar, agir ou reagir adequadamente sobre um ambiente ou quanto a uma situação e adaptá-la às novas necessidades. Profissionalmente e socialmente, também é necessário que a pessoa conheça muito bem os talentos que tem para descobrir quais são as reais necessidades - suas próprias e as dos outros (clientes, parceiros, etc.). Por isto, é importante que a pessoa saiba quais são as diferenças entre "talento" e "vocação" e a importância dessas duas coisas e de suas diferenças.
O potencial criativo é a capacidade de criar propriamente dita. Porém, ter um potencial criativo não é o suficiente para garantir que a pessoa é criativa suficientemente para transformar coisas e situações de forma importante. Neste ponto, torna-se importante lembrar novamente que, para isto, são necessários fatores internos e externos, individuais e sociais. Da mesma forma que um excelente médico tem criatividade para obter a cura para uma doença, um criminoso tem criatividade para cometer qualquer tipo de crime. Tudo isto dependerá muito do tipo de motivação que a pessoa receber, e a motivação vem principalmente de fatores externos. Portanto, o processo criativo precisa ser construído a partir de bases sólidas para a formação moral, a edificação das escalas de valores. Para isto, cada indivíduo necessita, desde seu nascimento, de uma forte base no âmbito familiar, educacional (incluindo-se nisto o ambiente escolar, acadêmico, etc.) e outras condições que só são possíveis num país cujo governo priorize a qualidade do sistema de ensino e os valores culturais.
Não há uma definição única, exata, para a palavra "criatividade", mas é evidente que ela provém e se desenvolve por meio de processos de mudanças, de desenvolvimento, de evolução, de organização da vida pessoal e social - até porque uma vida não existe sem a outra. Raramente a própria pessoa percebe isto, mas frequentemente, desde a infância, ela aprende e se habitua a manipular símbolos ou fatores internos e externos para obter ou realizar algo incomum, algo que atraia as atenções das outras pessoas. Quem pretende sobreviver precisa de uma profissão, e quem escolhe uma profissão precisa sempre inovar, criar profissionalmente algo que nenhum profissional do mesmo ramo já tenha criado antes, ou pelo menos inovar o que já foi criado. Temos aí, como exemplos, os smartphones, que alguém criou a partir da ideia que gerou o telefone celular, que veio da ideia de quem inventou o telefone, e assim por diante.
Esses exemplos são confirmações de que o pensamento criativo é, ao mesmo tempo, autônomo e influenciado e dirigido para a obtenção de novas formas baseadas no que já foi feito antes. Outros exemplos disto: Dizem que o brasileiro Alberto Santos Dumont inventou o avião, mas antes dele ter construído seu famoso "14 Bis" em 1906, mas antes disto (em 1903) a verdadeiramente primeira máquina voadora mais pesada que o ar, construída pelos irmãos norte-americanos Wilbur e Orville Wright efetuou um voo motorizado e controlado. Ou seja: a criatividade de Santos Dumont para conceber o 14 Bis surgiu a partir da criação dos irmãos Wright, que veio a partir da criação de outros veículos voadores - os dirigíveis - que já existiam.
A criatividade é, portanto, algo que causa o surgimento de alguma coisa única e original, mesmo quando é baseada em algo que já criado anteriormente. Ela traz como resultado tanto algo absolutamente novo como algo que venha a preencher lacunas e trazer melhorias para o que já existe. Por isto existe a expressão "processo criativo", que é o processo que transforma um produto já existente em um novo produto ou um novo sistema de trabalho que advém da necessidade de mudanças no sistema já existente. Um novo produto ou um novo sistema de trabalho são considerados como "criativos" na medida em que se revelam como úteis e mais apropriados para suas finalidades. Todo ser humano tem muitas capacidades criativas, o que nos faz crer que a criatividade está relacionada aos talentos.
Os talentos representam o que há de mais importante quanto ao potencial criativo. São eles que geram a capacidade do ser humano produzir, transformar, agir ou reagir adequadamente sobre um ambiente ou quanto a uma situação e adaptá-la às novas necessidades. Profissionalmente e socialmente, também é necessário que a pessoa conheça muito bem os talentos que tem para descobrir quais são as reais necessidades - suas próprias e as dos outros (clientes, parceiros, etc.). Por isto, é importante que a pessoa saiba quais são as diferenças entre "talento" e "vocação" e a importância dessas duas coisas e de suas diferenças.
O potencial criativo é a capacidade de criar propriamente dita. Porém, ter um potencial criativo não é o suficiente para garantir que a pessoa é criativa suficientemente para transformar coisas e situações de forma importante. Neste ponto, torna-se importante lembrar novamente que, para isto, são necessários fatores internos e externos, individuais e sociais. Da mesma forma que um excelente médico tem criatividade para obter a cura para uma doença, um criminoso tem criatividade para cometer qualquer tipo de crime. Tudo isto dependerá muito do tipo de motivação que a pessoa receber, e a motivação vem principalmente de fatores externos. Portanto, o processo criativo precisa ser construído a partir de bases sólidas para a formação moral, a edificação das escalas de valores. Para isto, cada indivíduo necessita, desde seu nascimento, de uma forte base no âmbito familiar, educacional (incluindo-se nisto o ambiente escolar, acadêmico, etc.) e outras condições que só são possíveis num país cujo governo priorize a qualidade do sistema de ensino e os valores culturais.
