como a que ocorre no Brasil atualmente,
as atividades do administrador judicial
se destacam.
As atividades do administrador judicial são importantes sempre, mas é nos períodos de grave crise econômica ou financeira que eles se tornam importantíssimos para as empresas. Portanto, essas crises se tornam excelentes oportunidades para os profissionais desse setor. Isto não significa que os períodos de crise sejam bons para eles, pois crise econômica é uma coisa péssima para todos os que vivem no país em que ela ocorre. Entretanto, é um período em que a importância desse profissional mais se destaca.
O administrador judicial é uma pessoa de confiança do magistrado. O magistrado é uma pessoa que exerce autoridade como participante de uma administração política ou governo (municipal, estadual ou federal) com poder suficiente para julgar dentro dos limites do Poder Judiciário. No Brasil, os magistrados são tão somente os juízes, que são os administradores da justiça do Estado. "Estado", neste caso, não significa a Unidade Federativa como o Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, etc.; tem o o mesmo significado de "governo", e pode ser municipal, estadual ou federal.
O administrador judicial é a pessoa encarregada de administrar a "massa falida", que é o conjunto de todos os direitos, deveres, débitos e créditos de uma empresa falida. Tal função pode ser exercida por um advogado, um economista, um administrador de empresas ou um contador, desde que seja especializado em administração judicial. Cabe a ele fazer cumprir o que estabelece o artigo 22 da Lei 11.101/05 da Constituição Federal, sob a fiscalização de um juiz e de um Comitê de Credores (veja o artigo 27 da Lei 11.101/05). O administrador judicial se responsabiliza pelos prejuízos causados à massa falida, ao devedor ou aos credores caso se comprove dolo ou culpa na forma como desempenhou suas funções.
Fontes:
